Olimar Flores Jr. (UFMG) conta que a leitura de Luciano, para a qual foi introduzido pelo Jacyntho Lins Brandão, marcou a passagem dele para a filosofia na pós-graduação, antes na UFMG e depois em Paris, onde foi orientado por Marie-Odile Goulet-Cazé, uma das maiores referências nos estudos sobre o cinismo. E nos conta um pouco de Diógenes de Sinope, que não morava em um tonel, como somos acostumados a pensar, e sim em uma ânfora: não foi a primeiro a fazer isso, os pobres moravam dentro de uma ânfora porque não tinham onde morar, como ele quando chegou em Atenas. Olimar lembra ainda que nunca houve uma escola cínica propriamente, algo como uma Academia de Platão, por exemplo. Conta das várias hipóteses sobre o fato de Diógenes ser chamado de cão, ainda que os cínicos nunca chamaram a si mesmos de cães. Olimar nos lembra que Uma das grandes características da filosofia cínica é que a vida do filósofo é o próprio texto da doutrina: no modo de viver há a composição de uma certa filosofia, o discurso filosófico é de alguma forma uma performance.

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98 – Ovídio

97 – Geropso

96 – Rainha Tiye

95 – Marcial

94 – Lisístrata

93 – Fedro, o fabulista

92 – Cleópatra da Macedônia

91 – Perseu

90 – Dhuoda

89 – Teofrasto

88 – Boudica

87 – Teógnis de Mégara