Lorena Lopes (UFRJ) nos conta sua travessia (geográfica e acadêmica) entre o Mundo Antigo, Literatura e História a partir do diálogo, recepção e atualização. No segundo bloco deste episódio, Lorena nos apresenta a personagem homérica Elpenor, descrito como nem muito corajoso na guerra nem muito seguro de entendimento. Ele morre na ilha de Circe, após beber em excesso, dormir, acordar e cair do palácio. Elpenor ganha voz quando Odisseu o encontra no Hades, célebre passagem da katabasis, a descida aos infernos, no Canto XI da Odisseia. Elpenor pede a Odisseu que seus ritos fúnebres sejam cumpridos. Odisseu narra o retorno à ilha de Circe e a tripulação finalmente sepulta o corpo de Elpenor e fixa o remo na sepultura, como fora pedido. Lorena Lopes analisa o aspecto cômico da morte de Elpenor e a relação com a bela morte, na guerra. Por fim, Lorena Lopes menciona uma releitura odisseica de Jean Giraudoux (Elpénor) em um contexto pós- primeira guerra. Nesta releitura francesa, Elpenor narra – ele mesmo – suas desventuras.

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98 – Ovídio

97 – Geropso

96 – Rainha Tiye

95 – Marcial

94 – Lisístrata

93 – Fedro, o fabulista

92 – Cleópatra da Macedônia

91 – Perseu

90 – Dhuoda

89 – Teofrasto

88 – Boudica

87 – Teógnis de Mégara