Com a intenção de uma correta compreensão do processo de formação da filosofia e do pensamento ocidental em suas origens, o problema que orienta a pesquisa da Cátedra UNESCO Archai é de ordem historiográfica e nasce do mal-estar experimentado diante de uma historiografia de cunho excessivamente racionalista que pensa a filosofia como saber, de alguma forma, estanque, independente de seu contexto, de maneira especial em seu período formativo. Consulte nossas linhas de pesquisa no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.
A proposta de trabalho historiográfico-filosófico da Cátedra UNESCO Archai: as origens do pensamento ocidental tem como intenção, portanto, lançar um diferente olhar na história e nas origens do pensamento ocidental, em busca de novos caminhos de interpretação que permitam compreender as origens da filosofia como um processo enraizado no solo da cultura grega antiga, em contraposição às lectiones maiores de uma historiografia filosófica racionalista que pensa a filosofia antiga como algo “outro” ou “contrário” ao complexo e variado mundo da sophía e da cultura antiga em geral.
A questão se torna relevante em virtude das conseqüências que a “narrativa” sobre as origens do pensamento ocidental acarreta na compreensão da própria epistême ocidental. A ciência ocidental lança mão, genealogicamente e, às vezes, quase que etiologicamente, na tentativa de justificar sua pretensão de verdade absoluta e universal, de um mito das origens que está fundamentado numa visão demasiadamente racionalista e asséptica da filosofia clássica em suas origens.
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